Igrejas são invadidas por policiais no Tajiquistão  

 

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                                                                     Uma reunião típica de igreja secreta na Ásia Central (WWM 2016)

No dia 10 de Abril, o pastor protestante Bakhrom Kholmatov foi preso quando a polícia secreta invadiu sua igreja, Good News of Grace, no norte da cidade de  Khujand. Membros da igreja foram interrogados e espancados, e os hinários foram confiscados sob a alegação de serem extremistas. O caso do pastor foi levado ao tribunal pela polícia.  

De acordo com o a agência regional de notícias “Fórum 18”, as acusações contra o pastor não foram reveladas pelas autoridades, e o julgamento está sendo esperado para acontecer de modo eminente.

Mukhsin Mirkamolov, um dos oficiais administrativos da cidade de Khujand que supervisiona organizações religiosas, disse a agência de notícias que “o caso do pastor Kholmatov não é uma questão de violação à Lei Religiosa”, e que a acusação contra ele pode estar relacionada às atividades financeiras da igreja. “Dentro da igreja não se tem apenas questões religiosas, mas também questões administrativas e muito mais”, afirmou.

Enquanto isso, no dia 11 de Junho, agentes invadiram uma Igreja Batista na capital do Tajiquistão, Dushanbe, onde filmaram a congregação, registraram os dados pessoais dos presentes e logo após passaram a ameaçá-los com abertura de processos criminais.

O Comitê Estadual de Assuntos Religiosos (SCRA – sigla em inglês), ordenou que os líderes da igreja pagassem uma multa por desenvolverem “atividades religiosas sem registro.” A igreja argumentou que, segundo a Constituição vigente, o Estado e a Igreja são separados, e que eles não querem a interferência do Estado no exercício dos seus direitos.

Quando o chefe do SCRA, Khuseyn Shakirov, foi questionado se ele achava que a pressão das autoridades para forçar os batistas a se registrar violaria suas liberdades religiosas, tal como garantido pela Constituição do Tajiquistão, Shakirov disse que “a Lei de Religião corresponde à Constituição e normas internacionais”.
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Com informações do World Watch Monitor
Por: Redação l ANAJURE

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