Al Shabaab intensifica ataques contra o Quênia

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[Costa do Quênia, 2012 l World Watch Monitor]

Na última sexta-feira, 18 de Agosto, pelo menos três homens foram decapitados e inúmeras casas incendiadas durante um ataque à uma Vila na costa Norte do Quênia por membros do grupo terrorista islâmico da Somália, o Al Shabaab.

O Al Shabaad chegou atacou a Vila de Maleli, condado de Lamu, por volta das 12h30 do dia 18 de agosto, tendo homens como alvo; mulheres e crianças foram poupados. Aldeões afirmam que o número de mortos é quatro, mas um oficial local informou à mídia queniana que três pessoas morreram.

Ataques noturnos semelhantes foram realizados pelo Al Shabaab em 7 de julho nas aldeias de Jima e Pandanguo, localizadas perto de Maleli, nas quais nove homens foram decapitados. Segundo os sobreviventes, os militantes tinham como alvo apenas os homens não-muçulmanos. Alguns aldeões afirmaram ter informado à polícia que Al Shabaab estava na área, mas nenhuma medida foi tomada. Estes ataques ocorreram dias depois que três policiais foram mortos em outra aldeia próxima.

Um toque de recolher que foi imposto nos condados de Lamu, Garissa e Tana River após os ataques de 7 de julho, estará agora em vigor nos próximos três meses. As forças de segurança estão perseguindo os criminosos e acreditam que o grupo possui esconderijos e campos de treinamento na densa Floresta de Boni, que se estende até a fronteira da Somália.

Desde maio, o grupo terrorista intensificou os ataques contra o Quênia. Mais de 50 pessoas foram mortas em emboscadas ou por dispositivos explosivos improvisados (IEDs, sigla em inglês) em Garissa, Mandera e Lamu, com muitos outros feridos. Vários também foram sequestrados. Em 31 de maio, cerca de 70 terroristas invadiram a cidade de Fafi, no condado de Garissa, destruindo um mastro de telecomunicações, matando uma professora de escola cristã enquanto ministrava uma aula e sequestrando um professor cristão junto com um professor muçulmano que tentou ajudá-lo. O professor cristão mais tarde foi encontrado morto. De acordo com a Morning Star News, antes de sair da escola, os militantes batiam nos muçulmanos da descendência da Somália como um aviso por “acomodar esses infiéis”.

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Fonte: CSW
Por: Redação l ANAJURE

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