Genocídio de armênios e outras minorias por turcos otomanos completa 100 anos causando comoção e debate na comunidade internacional

AFP                            [Foto: Flores depositadas em Memorial de homenagem às vítimas /AFP].

Líderes de várias parte do mundo estiveram hoje (24) em Yerevan, capital da Armênia, para homenagear as vítimas dos massacres causados por turcos otomanos entre 1915 e 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, que resultaram em mais de 1 milhão de mortos, em sua maioria cristãos armênios. Centenas de igrejas foram demolidas, e grande parte do material histórico da herança cristã foi destruída neste triste momento da história mundial. Sirios e outros grupos também foram atacados neste período.

O presidente da Armênia, Serge Sarkissian, destaca que tal massacre foi um genocídio planejado e que negar que ele ocorreu é uma derrota da consciência humana. A Turquia contesta o número de vítimas, para o qual afirmam variar entre 300 mil e 500 mil, e não aceita até hoje o termo 'genocídio', classificando este momento da história como guerra civil.

Mais de 20 países reconhecem o genocídio, entre eles: Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, França, Itália, Rússia e Uruguai. O Parlamento Europeu e a Sub-Comissão para a Prevenção da Discriminação e Proteção das Minorias da ONU também já o fizeram. Reino Unido, Estados Unidos e Israel estão entre as nações que adotam outras opções de designações ao fazer referência a estes eventos.

O Brasil está entre os países que não reconhecem oficialmente esta tragédia como genocídio.

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Por: Wanda Galvão l Com informações da Stefanus Alliance International e BBC

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