Durante congresso realizado em Campinas, TDI-Brasil emite manifesto sobre o ensino do Design Inteligente e Evolução

O 1º Congresso Brasileiro de Design Inteligente reuniu cerca de 370 inscritos e deu início à discussão científica sobre a maior questão de todos os tempos: a origem da Vida e do Universo.

Tdi

A Sociedade Brasileira do Design Inteligente –TDI-Brasil, instituída durante o 1° Congresso Brasileiro de Design Inteligente, emitiu um manifesto em que declara sua posição atual sobre ao ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) e da Teoria da Evolução (TE) nas aulas de ciência. O 1° Congresso Brasileiro de Design Inteligente, que ocorreu nos dias 14, 15 e 16 de novembro no hotel The Royal Palm Plaza, em Campinas (São Paulo), encerrou-se neste domingo com a presença de 370 congressistas e um amplo debate e exposição de dados sobre a Ciência das Origens. 

Entre as palestras do evento, a importante questão da liberdade acadêmica na discussão do DI foi o tema do Dr. Uziel Santana, presidente da ANAJURE, que detalhou o dispositivo constitucional que garante a livre expressão da atividade intelectual. 

Sobre o manifesto, a sociedade justifica sua posição citando que a academia científica ainda não corroborou totalmente os postulados da TDI e seu ensino. “Somos acadêmicos e queremos disputar a posição de teoria científica sobre nossas origens não nas escolas, ou nos tribunais -com votos de juízes ou mesmo no Congresso Nacional  – com voto de parlamentares, mas na academia, com a avaliação dos acadêmicos. Estamos certos que à medida que os conhecimentos sobre a TDI for expandido, ela sairá vencedora no meio acadêmico”, declarou Marcos Eberlin. 

Veja o manifesto na íntegra abaixo:

MANIFESTO PÚBLICO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DO DESIGN INTELIGENTE -TDI BRASIL- SOBRE O ENSINO DA TEORIA DA EVOLUÇÃO E DA TEORIA DO DESIGN INTELIGENTE NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES PÚBLICAS E PRIVADAS


A TDI-BRASIL declara, como sua política educacional, não ser favorável, na atual conjuntura acadêmica, ao ensino da Teoria do Design Inteligente (TDI) nas escolas e universidades brasileiras públicas e privadas, como também nas confessionais.

Nossa posição se fundamenta na opinião atual da Academia, que ainda não acata em sua maioria a TDI e o seu ensino, posição essa que nós da TDI BRASIL, como acadêmicos, devemos acatar.

Outro fundamento de nossa posição contrária ao ensino da TDI nas escolas é a não existência, no quadro educacional atual, de professores capacitados para corretamente ensinar os postulados da TDI.

Entendemos, porém, que os alunos têm o direito constitucional de ser informados que há uma disputa já instalada na academia entre a teoria da evolução (TE) e a TDI quanto à melhor inferência científica sobre nossas origens. Inclusive há outras correntes acadêmicas, além da TDI, que hoje questionam a validade da TE oferecendo uma terceira via.

Quanto ao ensino da TE, a TDI BRASIL defende que este ensino seja feito, porém, de uma forma honesta e imparcial, tanto nos livros didáticos quanto na exposição dos professores em salas de aula. Defendemos que sejam eliminados exemplos fraudulentos ou equivocados atualmente presentes em livros didáticos, e que sejam expostas as deficiências graves que a TE apresenta, e que se agravam a cada dia frente às descobertas científicas mais recentes – o que hoje não ocorre.

Quanto ao criacionismo, na sua versão religiosa e filosófica, por causa de seus pressupostos filosóficos e teológicos, entendemos que deva ser ensinado e discutido, junto com as evidências científicas que porventura o corroborem, em aulas de filosofia e teologia, dando a estas disciplinas o seu devido valor no debate sobre as nossas origens.

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FONTE: JT Comunicação

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